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Fisioterapia respiratória pode ser integrada ao SUS curitibano

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A proposta de fisioterapia respiratória, do Jornalista Márcio Barros, pretende tratar sequelas da covid-19.

A Câmara Municipal de Curitiba (CMC) discute projeto de lei para criar o Programa Ambulatorial de Fisioterapia Respiratória no Sistema Único de Saúde (SUS) da capital. De iniciativa do vereador Jornalista Márcio Barros (PSD), a proposta tem como objetivo tratar com sequelas da covid-19 (005.00218.2021).

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“Dados do Ministério da Saúde mostram que, mesmo após a cura, cerca de 40% dos pacientes continuam com algum tipo de sintoma ou desenvolvem novos problemas ligados à doença, depois que deixam as UTIs e enfermarias”, justificativa o autor. “O tempo de reabilitação vai depender da gravidade das sequelas, da idade e da presença de outras comorbidades. Por isso é importante que os pacientes que já tiveram o [novo] coronavírus fiquem atentos a qualquer agravo, principalmente os que passaram pela Unidade de Terapia Intensiva. Passar por uma internação assim é como nascer novamente, e a fisioterapia para as sequelas da covid-19 vem sendo fundamental na recuperação completa.”

A fisioterapia respiratória pelo SUS, conforme o projeto de lei, contemplaria pessoas de quaisquer faixas etárias e que, devido às sequelas pulmonares da pós-covid, tenham prejuízo em suas atividades diárias e na qualidade de vida. Os pacientes passariam por avaliação e por diagnóstico fisioterapêutico, para então serem incluídos no Programa de Fisioterapia Respiratória Ambulatorial Especializado.

A proposta também define que, para atuar no programa, o profissional deverá ser graduado em fisioterapia, ou pós-graduado e/ou possuir título de especialista em fisioterapia respiratória. Se o projeto for aprovado pelos vereadores e sancionado pelo prefeito, a lei entrará em vigor 30 dias após a publicação no Diário Oficial do Município (DOM). Caberia ao Poder Executivo regulamentar a norma.

Tramitação

Protocolado no dia 10 de agosto, o projeto recebeu instrução da Procuradoria Jurídica (Projuris) e parecer da Comissão de Constituição e Justiça, por mais informações. Caso seja acatado, passa para a análise de outros colegiados permanentes, indicados pela CCJ de acordo com o tema da matéria.

Após essa etapa, o projeto estará apto para votação em plenário, sendo que não há um prazo regimental para a tramitação completa. Caso seja aprovado, segue para sanção do prefeito para virar lei. Se vetada, cabe à CMC decidir se mantém o veto ou promulga a lei.

Por: Câmara Municipal de Curitiba

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