O aplicativo Whatsapp anunciou na última quinta-feira dia 15/04 uma série de “melhorias” para seus usuários de todo o mundo. Mas no Brasil, as alterações principais só devem funcionar depois das eleições.
A explicação seria um “acordo” entre Whatsapp e a Justiça Eleitoral. Entre as mudanças, do aplicativo, está a opção de formar grupos com mais de 1000 pessoas. Atualmente os grupos no Whatsapp tem um limite de 256 membros.
Segundo, Dario Durigan, gerente de políticas públicas do WhatsApp no Brasil, a decisão de adiar a estreia do recurso até depois do segundo turno das eleições seria realmente pelo acordo do app com o TSE. “Para que não aconteça nenhum ruído nas eleições” – completa.
De toda forma, o encaminhamento de mensagens, mesmo nos novos grupos com mais pessoas deverá ser limitado, como acontece atualmente. Entre outras mudanças anunciadas pelo Whatsapp, está a possibilidade de curtir, as mensagens recebidas com emoji e o envio de vídeos de documentos com tamanho até 2GB.
Bolsonaro criticou Whatsapp durante motociata
“O que tomei conhecimento nesta manhã é simplesmente algo inaceitável, inadmissível e inconcebível”, disse Bolsonaro. “O WhatsApp passa a ter uma nova política para o mundo, mas uma especial, restritiva, para o Brasil. Isso após um acordo com três ministros do Tribunal Superior Eleitoral. Cerceamento, censura e discriminação. Isso não existe. Ninguém tira o direito de vocês por lei, que dirá por meio de um acordo com o TSE.”
Ainda nesta sexta-feira, Bolsonaro ressaltou que o Brasil não cumprirá os termos estabelecidos no acordo entre o TSE e o aplicativo de mensagens. “Isso que o WhatsApp está fazendo no mundo, sem problemas“, observou. “Mas abrir uma excepcionalidade para o Brasil é inadmissível, inaceitável. Não será cumprido esse acordo que, porventura, TSE e WhatsApp tenham firmado.”
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— Terra Brasil Notícias (@TerraBrasilnot) June 12, 2021
Com informações – Revista Oeste