Segundo publicação da emissora Banda B, que teve acesso à ficha policial envolvendo o vereador de Curitiba Renato Freitas, do Partido dos Trabalhadores (PT), na lista dos boletins, há situações envolvendo drogas, desobediência, lesão corporal e ameaça.
Entre os boletins, que conta com 16 ocorrências, há situações de crimes e contravenções envolvendo drogas, desobediência, lesão corporal e ameaça.
Freitas voltou ao noticiário após, junto com manifestantes, invadir a Igreja do Rosário, no Largo da Ordem em Curitiba, no sábado (5). O vereador protestava pela morte do congolês, Moïse Mugenyi Kabagambe, no Rio de Janeiro. O presidente Jair Bolsonaro chamou o grupo de ‘marginais‘ e pediu investigação.
Durante o mandato como vereador, iniciado em 2021, a invasão à igreja é a terceira polêmica envolvendo Freitas.
No dia 4 de julho de 2021, Renato Freitas (PT) foi preso pela Polícia Militar (PM), na Praça 29 de Março, nas Mercês, em Curitiba. Em nota, a assessoria de imprensa do parlamentar diz que ele acompanhou e questionou uma abordagem policial realizada de forma “inadequada”. Ele estaria jogando basquete e ouvindo música no local.
Já no dia 23 de julho de 2021, Freitas foi preso pela Guarda Municipal, na Praça Rui Barbosa, no Centro de Curitiba. O parlamentar teria agredido uma pessoa durante uma manifestação contra o presidente Jair Bolsonaro.
Logo após as eleições, em outubro de 2020, no dia 15 de novembro, Renato Freitas foi flagrado pichando o toldo de um supermercado no Parolin.
Veja as ocorrências registradas na polícia envolvendo o vereador petista.
10/10/2015 – Foi abordado por policiais que encontram maconha no carro. Caso aconteceu no bairro Ahú, em Curitiba.
22/08/2015 – Desacato, resistência e desobediência. Xingou policiais militares de porcos. PMs encontraram cigarro de maconha. Tentou chutar os policiais. Caso aconteceu no bairro São Francisco, em Curitiba.
25/08/2016 – Foi abordado por estar com som alto em via pública. Aos policiais, disse que poderia usar o som como bem entendesse, já que estava em local público.
25/08/2016 – Foi abordado por estar com som alto em local público. Aos policiais, disse que poderia usar o som como bem entendesse, já que estava em local público.
30/07/2017 – Estava no jogo entre Coritiba e Atlético-MG com amigos fazendo uma live quando xingou policiais militares.
03/08/2017 – Em abordagem das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (ROTAM), policiais encontram um cigarro de maconha com Freitas.
26/12/2017 – Com guardas municipais, Renato Freitas se envolveu em uma confusão que contou com desacato, desobediência e ameaça, no São Francisco, em Curitiba.
15/02/2018 – Boletim de ocorrência envolvendo uso de drogas (cigarro de maconha), no Santa Cândida, em Curitiba.
10/09/2018 – Neste dia, foi registrado um BO por injúria, desobediência e desacato contra um guarda municipal.
17/09/2018 – Na Praça do Gaúcho (Redentor), houve registro de difamação, lesão corporal e calúnia.
29/04/2018 – Debochou de policiais militares no Bairro Alto, em Curitiba.
30/11/2018 – Foi registrado um boletim por perturbação do trabalho, na Trajano Reis, no São Francisco, em Curitiba.
05/12/2018 – Desobediência na Praça da Gaúcho.
07/07/2020 – Provocação de tumulto no Alto da Glória.
04/06/2021 – Som alto e desobediência na Praça 29 de Março.
23/07/2021 – desobediência e lesão corporal na Praça Rui Barbosa.
31/01/2022 – som alto na Trajano Reis.
Vereadores de Curitiba criticam invasão de igreja
Na Câmara de Curitiba, 15 vereadores declararam solidariedade à Igreja Católica. No sábado, segundo a Arquidiocese, uma missa foi interrompida por um protesto no Largo da Ordem.
A maior parte dos vereadores que se manifestou em plenário criticou Renato Freitas pela invasão da igreja, por verem no ato uma ameaça à liberdade de culto. Membros da bancada evangélica lembraram que o parlamentar já foi denunciado ao Conselho de Ética da CMC.
Nesta terça-feira (8), a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Curitiba comunicou o recebimento das três representações contra o vereador Renato Freitas (PT) por quebra de decoro parlamentar. Freitas é acusado de comportamento não condizente com o de um vereador por ter liderado manifestação contra o racismo, no último sábado (05) que terminou com a invasão da Igreja Nossa Senhora do Rosário, no centro histórico da capital.
As representações contra o vereador pedem que seja aberto processo disciplinar contra o vereador e sugerem ao Conselho de Ética da Câmara a pena de perda do mandato do parlamentar. As petições são assinadas pelos vereadores Eder Borges (PSD), Pier Petruzziello (PTB) – líder do prefeito na Casa, e uma conjunta assinada por Osias Moraes (REP) e Pastor Marciano Alves (REP).
Com base nos seguintes links:
www.curitiba.pr.leg.br/informacao/noticias/vereadores-de-curitiba-criticam-invasao-de-igreja-em-protesto-contra-racismo
www.bandab.com.br/curitiba/renato-freitas-todos-as-vezes-que-o-vereador-se-envolveu-em-confusao/
www.gazetadopovo.com.br/vozes/roger-pereira/como-tramitarao-os-pedidos-de-cassacao-de-renato-freitas-vereador-que-invadiu-igreja/